Gustavo Scarpa procurou Willian Bigode após o golpe financeiro do qual ele foi vítima e se mostrou desesperado com a situação. No diálogo, o meia, hoje no Nottingham Forest, da Inglaterra, chegou a dizer que se tratava do “patrimônio quase todo” e não podia “correr o risco de perder”.
“Estou triste, parça, de verdade. Estou triste porque é meu patrimônio. (…) É meu patrimônio quase todo. Eu não posso correr esse risco de perder”. As conversas foram reveladas na noite deste domingo (12) pelo Fantástico, programa da TV Globo.
A atração mostrou também que Scarpa avisou a Willian Bigode que, após orientação dos advogados, ia registrar um boletim de ocorrência e citar a empresa do ex-companheiro de Palmeiras.
“Sempre via as pessoas caindo em pirâmide, estelionatários, coisas do tipo, e me ver em uma situação dessa está sendo horrível”, disse Scarpa.
O ex-meia do Palmeiras ouviu do jogador do Fluminense que não havia muito mais a ser feito: “Scarpinha, agora não tem nem mais questão de confiança, irmão. Questão que agora é orar. Fazer o que eu sei. Agora é esperar no Senhor”.
Scarpa, então, avisou que iria à polícia denunciar o caso e citaria o antigo companheiro de clube. “Bigode, o meu advogado está me orientando a fazer um B.O., mano. criminal. Na polícia mesmo”, disse.
“Pelo respeito, amizade, consideração e amor que eu tenho por você, queria te dar um toque antes. Infelizmente vou ter que falar da sua empresa”, prosseguiu.
O Fantástico mostrou ainda um diálogo do meia com Gabriel Nascimento, um dos sócios da Xland, no dia em que o Alviverde jogaria com o Fortaleza. Naquela noite, o time de Abel Ferreira venceu por 4 a 0, e Scarpa teve boa atuação.
A conversa se deu após a empresa depositar apenas R$ 1,2 mil na conta do jogador, valor nem próximo do que havia sido investido por ele.
Em certo momento, enquanto buscava soluções, Scarpa afirmou que estava “se sentido burro”.
Ao programa da Globo, Gabriel Nascimento afirmou que a Xland foi vítima da FTX, com sede nos Estados Unidos e que encerrou as atividades em novembro do ano passado. O empresário garantiu ter documentos que comprovam as transações e que vai entrar na fila de credores.
UOL