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Após a Polícia Federal descobrir que a organização Primeiro Comando da Capital (PCC) planejava uma série de homicídios contra agentes públicos, incluindo o senador Sergio Moro, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil) comentou a operação da PF contra os ataques nesta quarta-feira, 22.
A esposa do ex-juiz da Lava Jato parabenizou a ação dos agentes e afirmou que as ameaças ocorreram porque ela e sua família tiveram coragem para enfrentar o crime organizado. Rosângela ainda foi enfática em dizer que “com bandido não se negocia” e que não podem haver retaliações, no crime e na política.
“Parabenizo os policiais e agentes envolvidos na Operação Sequaz, que desmantelou um esquema do crime organizado para assassinar autoridades e seus familiares, entre eles o meu marido, Sergio Moro, e minha família. Agradeço também o presidente Arthur Lira e os policiais da Câmara dos Deputados. E sabe por quê [as ameaças]? Porque tiveram coragem de, com o seu trabalho, enfrentar o crime organizado. Com bandido não se negocia! Como esposa e mãe: me sinto aliviada. Como deputada, me sinto fortalecida para trabalhar em leis ainda mais duras para combate ao crime organizado e para que membros das instituições tenham segurança jurídica e pessoal para fazer a coisa certa. Retaliações, no crime ou na política, não podem persistir. Hoje somos nós, amanhã podem ser vocês ou seus filhos”, escreveu em nota.
A Operação Sequaz da PF foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 22, e busca desarticular organização criminosa que pretendia realizar ataques contra autoridades e servidores públicos. Segundo as investigações, o alvo principal seria o senador Sergio Moro (União Brasil), ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública de Jair Bolsonaro.
A Jovem Pan News apurou que o plano foi descoberto ainda em outubro e que o próprio Moro foi informado em janeiro sobre o risco de virar alvo de um atentado por parte de integrantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A partir daí, o senador reforçou sua segurança pessoal e a de familiares. Os investigados alugaram imóveis em locais estratégicos, inclusive um escritório ao lado de endereços usados por Moro, para monitoramento de sua rotina.
O ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato entrou na mira da organização criminosa ao transferir diversas lideranças para presídios de segurança máxima, como ocorreu com Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. O narcotraficante foi levado para Brasília e depois, com a descoberta de um plano de fuga, acabou transferido novamente para Porto Velho, retornando para a capital no início deste ano por determinação do atual ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino.
Créditos: Jovem Pan News.