Diferente de outras plataformas, canal do ex-presidente não foi deletado pela empresa
Foto: Reprodução YouTube
A rede social norte-americana YouTube anunciou, nesta sexta-feira, 17, a liberação para publicação de novos conteúdos no canal do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. O canal havia sido suspenso em 12 de janeiro de 2021, por “ferir as diretrizes da empresa”, dias depois da invasão ao Capitólio, em Washington.
A empresa declarou que a decisão de reverter a suspensão foi tomada para que eleitores possam se informar de forma igualitária e equilibrada sobre todos os candidatos na corrida presidencial dos EUA, previstas para 2024.
Ao contrário de outras plataformas, como Meta (Facebook e Instagram) e Twitter, que deletaram os perfis de Trump, o YouTube apenas bloqueou a opção função upload da conta.
“Avaliamos cuidadosamente o risco contínuo de violência no mundo real, enquanto equilibramos a chance de os eleitores ouvirem igualmente os principais candidatos nacionais na corrida para uma eleição. Este canal continuará sujeito às nossas políticas, assim como qualquer outro canal do YouTube”, afirmou o YouTube em publicação no Twitter.
Bloqueio da conta no YouTube
O canal de Trump ficou impedido de enviar novos vídeos ou fazer transmissões ao vivo, segundo um comunicado do YouTube na época. A empresa também havia desativado indefinidamente os comentários nos vídeos do canal.
O Twitter, o Facebook e Instagram são outras companhias que já censuraram o líder republicano em outras oportunidades.