Nesta sexta-feira (10), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) só não teve a prisão em flagrante decretada por causa do foro privilegiado.
A afirmação de Gilmar consta em julgamento sobre o episódio em que a parlamentar foi assediada por um militante de esquerda, ao sair de um restaurante na capital paulista e o perseguiu com uma arma.
O ministro do STF votou para rejeitar um recurso da defesa de Zambelli. Os advogados da deputada tentam reverter a ordem do STF para a entrega das armas e a suspensão do porte da parlamentar.
Os magistrados da Suprema Corte julgam no plenário virtual o recurso da parlamentar. Os votos podem ser apresentados no sistema eletrônico até o dia 17.
A defesa de Zambelli alega que não há elementos para justificar as medidas porque, diante das ameaças e da dinâmica dos fatos, Carla estava em situação de legítima defesa putativa, tendo usado os meios necessários e moderados, sem nenhum disparo realizado.
Os advogados ainda alegam que não há competência do STF porque os fatos não guardam relação com o mandato.