Foto: Murat Sengul/Anadolu Agency via Getty Images.
O número de mortes provocadas pelo terremoto que atingiu a Turquia e a Síria em 6 de fevereiro já ultrapassa 24 mil. Os registros de óbitos tornam os abalos sísmicos os mais mortais em mais de uma década.
Segundo balanços oficiais divulgados neste sábado (11/2), a Turquia registrou mais de 20,6 mil mortes em decorrência do terremoto e a Síria, 3,5 mil. Equipes de busca ainda procuram por sobreviventes em meio aos escombros. Milhares, porém, ainda estão desaparecidos.
O terremoto de magnitude 7.8, sucedido por mais de cem tremores secundários no sul da Turquia e no noroeste da Síria, já é o sétimo desastre natural mais mortal deste século. A tragédia supera o terremoto e o tsunami que abalaram o Japão em 2011.
Segundo o governo turco, 67 pessoas foram resgatadas com vida nas últimas 24 horas, 80 mil estão recebendo atendimento hospitalar e mais de 1,5 milhão estão desabrigadas.
Missão humanitária
Em meio à crise causada pela tragédia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disponibilizou uma equipe para viajar em missão humanitária e ajudar nos resgates na Turquia.
Do contingente, 34 são bombeiros especialistas dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, além de médicos e profissionais da Defesa Civil. A missão levará equipes de resgate e salvamento e também equipamentos emergenciais.
“A missão é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), responsável pela cooperação humanitária do governo federal, em articulação com os Ministérios da Defesa, Saúde, do Desenvolvimento Regional e da Justiça e Segurança Pública, e com os demais órgãos federais que trabalham de forma coordenada no âmbito do Grupo de Trabalho Interministerial sobre Cooperação Humanitária Internacional”, disse o governo federal em nota.
Créditos: Metrópoles.