Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A estratégia do presidente Lula para minar Roberto Campos Netto na presidência do Banco Central inclui crítica pública, a base de deputados na Câmara e “ataques de dentro para fora”, revelou à coluna um assessor presidencial. No próximo mês, o petista deve indicar duas novas diretorias para o BC; Fiscalização, onde é esperado um nome técnico; e Política Monetária, que fará a ‘oposição’ a Campos Neto.
Estabilidade incômoda
Lula quer abreviar a estadia de Campos Netto, com mandato até 2024, como de Augusto Aras (PGR), remanescentes do governo Bolsonaro.
Porrete
Líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR) já disse que o partido deve pressionar contra a política econômica do BC e a política de juros.
Bombeiro queimado
Fernando Haddad (Fazenda), pouco prestigiado, virou o bombeiro na crise. Mas nem no BC há muita fé no sucesso do ministro.
Carne de pescoço
Campos Netto garante que fica até o fim do mandato. E não adianta promessas de recondução, ele já se posicionou contra a reeleição.