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A Justiça do Distrito Federal deferiu a quebra de sigilo telefônico de três presos acusados da maior chacina registrada na capital do país. São eles: Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Fernandes Barbosa e Fabrício Silva Canhedo.
Na decisão, publicada nessa sexta-feira (10/2), o juiz Taciano Vogado Rodrigues Junior, do Tribunal do Júri de Planaltina, autorizou o acesso integral e irrestrito a dados, registros, mensagens e demais informações telefônicas contidas nos aparelhos celulares apreendidos. Segundo o magistrado, a medida “se mostra de grande relevância para a elucidação do fato, e esclarecimento das circunstâncias delitivas”.
“Não há dúvida, portanto, quanto à plausibilidade de justificava da medida requerida, a qual se mostra adequada ao fim pretendido, mesmo porque pode resultar também em verdadeiro meio de defesa aos próprios réus, sendo certo que os dados contidos nos aparelhos celulares poderão trazer esclarecimentos não só de interesse exclusivo da acusação, mas pertinentes também aquilo que se busca no processo penal moderno, qual seja, a descoberta da verdade materialmente possível”, pontuou o juiz.
Ainda na sentença, o magistrado autorizou o ingresso da mãe de Elizamar da Silva e da irmã de Renata Juliene Belchior como assistentes de acusação no processo.
Créditos: Metrópoles.