A empresária disse que Tiago Prado e a cunhada dela passaram ‘a noite inteira com água até o pescoço’, no bairro de Camburi
Joana Prado chorou ao falar do irmão, Tiago Prado, que está ilhado com a família na cidade de São Sebastião — a mais afetada pelas tempestades que devastaram o litoral norte do estado de São Paulo no último fim de semana. A empresária postou um vídeo nas redes sociais na terça-feira (21), em que comenta sobre a situação dos parentes e agradece o apoio dos fãs.
Até a manhã desta quarta (22), foram confirmados 48 mortos e mais de 50 desaparecidos na região. Além disso, 1.730 pessoas estão desalojas e 766, desabrigadas, de acordo com o Governo do Estado de São Paulo.
O governador Tarcísio de Freitas, decretou estado de calamidade em Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba.
“Galera, eu estou aqui primeiramente para agradecer todas as mensagens de suporte, por toda a ajuda necessária. Todos os esforços que vocês fizeram para ajudar meu irmão, minha sobrinha, meu outro sobrinho para conseguir sair de Camburi. A gente está vendo aí as notícias, a quantidade de pessoas que morreram, a quantidade de pessoas que continuam desaparecidas”, começou Joana, visivelmente emocionada.
Em seguida, ela pediu orações pelas pessoas que fram atingidas pela tragédia e descreveu a situação do irmão e da cunhada dela.
“A minha cunhada continua lá, ela, junto com meu irmão, passou a noite inteira com água até o pescoço. Conseguiram, graças a Deus, passar a noite inteira em cima de uma prancha de surfe, mas minha cunhada continua lá. E, assim como minha cunhada, muitas pessoas lá estão sofrendo, então fica aqui a minha solidariedade”, contou.
“O que a gente puder ajudar, vamos ajudar. As buscas continuam, então vamos orar para essa chuva cessar, para as rodovias serem abertas. E é isso, gente, uma calamidade. Vamos pedir para Deus confortar o coração daqueles que perderam seus entes queridos e confortar e ajudar aí nas buscas, agradecer os bombeiros, a comunidade inteira”, concluiu.
O MPSP (Ministério Público de São Paulo) informou, por meio de nota, que vai apurar a eventual responsabilidade dos gestores locais na potencialização dos danos causados pelas chuvas intensas que atingiram o litoral norte de São Paulo nos últimos dias.
Entre as circunstâncias que serão apuradas está a suposta falta de iniciativas na remoção de moradores de áreas de risco.