O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), caiu 7,49% em fevereiro. Terminou o mês aos 104.931 pontos. Nesta 3ª feira (28.fev.2023), recuou 0,74%. Já o dólar comercial teve alta de 2,92% no mês e fechou cotado aos R$ 5,23.
O mercado de ações brasileiro teve o pior desempenho em fevereiro entre os principais investimentos. Registrou a maior queda mensal desde junho de 2022, quando recuou 11,5%.
Já o dólar foi a modalidade de aplicação que mais proporcionou rentabilidade aos investidores em fevereiro. Só 3 opções ficaram acima da prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que foi de 0,76% no mês.
Além do dólar, as BDRs (Brazilian Depositary Receipts) –ativos emitidos no Brasil que representam ações de empresas com sede no exterior– tiveram alta de 1,15% em fevereiro. Outro investimento que superou a taxa mensal do IPCA-15 foi o título público Tesouro Selic com vencimento em 2025. A alta foi de 0,95% em fevereiro.
A Bolsa brasileira também caiu mais que os principais índices globais em fevereiro. Compare:
Usado para medir a confiança no país, o CDS (Credit Default Swap) de 5 anos, registrou 229 pontos, uma queda de 3 pontos em relação a janeiro.
ACUMULADO DO ANO
No acumulado de 2023, só as BDRs (+5,57%), o Tesouro Selic com vencimento em 2025 (+2,05%) e o Bitcoin (+40,21%) superam a prévia da inflação do período. O Ibovespa foi o pior investimento do ano, com queda de 4,38% no período.
EM 12 MESES
Só o Tesouro Selic com vencimento em 2025 (+13,1%) e a Caderneta de Poupança (+8,15%) superaram a taxa anual do IPCA-15, que é de 5,63%, no acumulado de 12 meses. O pior investimento foi o Bitcoin, com queda de 46,24% no período.
Poder 360