Foto: Reprodução.
O dinheiro de uma eventual venda do terreno no Itapoã, que teria motivado a maior chacina do Distrito Federal, seria dividido em R$ 500 mil para cada envolvido: Gideon Batista de Menezes, 55 anos; Horácio Carlos, 49; Fabrício Silva Canhedo, 34; e Carloman dos Santos Nogueira, 26. A área estava avaliada em R$ 2 milhões. O plano foi confirmado por Carlomam durante depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
O Metrópoles teve acesso à oitiva, ocorrida em 25 de janeiro, data em que se entregou à 6ª DP (Paranoá).
“Eles [Gideon e Horácio] queriam que a gente sequestrasse o Marcos e a família para que assinassem a documentação, abrindo mão da chácara”, informou Carlomam aos investigadores. “Seria vendido pelo valor de R$ 2 milhões e repartido em R$ 500 mil para cada”, completou.
Ao todo, cinco pessoas estão presas por envolvimento na morte de 10 pessoas da mesma família. Os crimes pelos quais foram denunciados, de acordo com a participação de cada um, são:
- Gideon Batista de Menezes: homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa e roubo.
- Horácio Carlos Ferreira Barbosa: homicídio quadruplamente qualificado homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa, roubo e fraude processual.
- Carlomam dos Santos Nogueira: homicídio quadruplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, extorsão mediante sequestro, corrupção de menor, ocultação e destruição de cadáver, sequestro e cárcere privado, ameaça com constrangimento ilegal com uso de arma e roubo. uso de arma, associação criminosa.
- Carlos Henrique Alves da Silva: homicídio duplamente qualificado e sequestro e cárcere privado.
- Fabrício Silva Canhedo: extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo e fraude processual.
Um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de participação no crime. No entanto, ele não é alvo da denúncia do MPDFT. Somadas, as penas dos cinco acusados podem chegar a 380 anos de prisão. Contudo, no Brasil, o prazo máximo para permanência na cadeia é de até 40 anos.
Créditos: Metrópoles.