Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) concluiu nesta quarta-feira (1) a análise da água azul-turquesa encontrada durante a construção de uma Estação Elevatória de Esgoto em Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. Segundo o órgão, a água é de qualidade.
A água foi encontrada no dia 25 de janeiro durante uma escavação da obra no bairro Nova Esperança e chamou a atenção pela tonalidade clara e límpida. Desde então, a obra foi paralisada para análise da água.
Segundo a Caern, o estudo feito no laboratório central do órgão atestou que a água “é de boa qualidade, sem qualquer traço de contaminação”.
“A qualidade da água é semelhante à água proveniente dos poços tubulares localizados naquela área, responsáveis por parte do abastecimento da população da cidade. O Igarn também analisou a água e chegou ao mesmo resultado”, informou o órgão.
A Caern informou ainda que o afloramento foi a uma profundidade de dez metros, decorrente do manancial de um aquífero suspenso no local.
O superintendente de Operação e Manutenção da Caern, Ricardo Barros, explicou que não é raro o ocorrências como essa em obras nas quais águas subterrâneas afloram. “Nesses casos, quando se trata de um aquífero, é necessário fazer o seu rebaixamento, a fim de que o trabalho de engenharia continue”, explicou a Caern.
Cor azul-turquesa
A Companhia explicou que a cor azul-turquesa é um fenômeno físico conhecido, “sendo apenas o reflexo da luz branca do sol, já a água é transparente”.
Segundo a Caern, A profundidade e a cor clara do fundo da lagoa também favorecem o aspecto azulado da água”.
Reunião
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) reuniu, na tarde desta quarta-feira (1⁰), diretores e técnicos da Caern, Idema e Igarn para definir estratégias a serem alinhadas com a Prefeitura de Parnamirim.
“É mais importante para a preservação do aquífero a construção da obra de esgotamento sanitário do que qualquer outra coisa. Sem esta obra, acontecem contribuições de fossas ou lançamentos de esgoto no solo sem o devido tratamento”, explicou o diretor técnico do Idema, Werner Farkatt.
A Caern reforçou a recomendação para que a população respeite o perímetro da obra por questões de segurança.
g1-RN