O advogado-geral da União, Jorge Rodrigo Araújo Messias, encomendou à consultoria-geral da União um documento que enquadre as empresas suspeitas de financiar as manifestações do dia 08 de janeiro, em Brasília, como inabilitadas para participar de licitações do poder público.
A decisão deve sair através de um parecer da Advocacia Geral da União (AGU) e tem por objetivo atingir o “bolso” dos empresários que, para Messias, o impedimento tem “efeito pedagógico e contribui para dissuadi-los em financiar novas manifestações com as mesmas intenções”. Para a AGU, este procedimento pretende atingir não só contratos com a União, mas também com governos estaduais e prefeituras.
A decisão segue o bloqueio de bens de financiadores, realizado ainda em janeiro deste ano. Ao menos 52 pessoas e sete empresas foram identificadas por participação no financiamento e transporte dos manifestantes. Diante disso, a AGU pediu o bloqueio de cerca de R$ 6,5 milhões que, a princípio, seria utilizado para reparar potenciais danos causados.
Hora Brasília