Foto: Secom
O tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid tem um currículo que impressiona a qualquer militar da força, Mestre em Operações Militares, Doutor em Ciências Militares, Especialista em Guerra Irregular (Curso de Forças Especiais), paraquedista, Curso de Mestre de Salto, curso de Comandos e mergulhador de combate são algumas das especializações entre muitas outras, com dezenas de cursos e condecorações, é conhecido por ser um oficial extremamente preparado e no jargão dos militares “casca grossa”
até o último dia 31 foi ajudante de ordens da presidência da república sob o comando do ex-presidente Jair Bolsonaro, cargo que é desejado por oficias por ter características que os catapultam ao generalato, um cargo de extrema confiança, o ajudante de ordens detém segredos de estado e é o homem de confiança do presidente da nação, coronel CID como é conhecido, vem de uma família tradicional no Exercito Brasileiro, o seu pai por exemplo foi General e está na reserva.
Porém ele caiu no radar como sendo um alvo que poderia atingir o ex-presidente Bolsonaro por sua proximidade e amizade que teve com ele, e mostrar a tropa que quem manda é o atual presidente Lula, uma tarefa que parecia aparentemente fácil, tendo em vista que na avaliação politica eles precisem “cortar” uma cabeça que sirva de exemplo, mas que nesse momento não seria possível ser a do próprio Bolsonaro.
A missão foi dada ao Ministro da Defesa José Mucio Monteiro, que consistia em desfazer a nomeação de Cid para uma das funções mais garbosas do Exercito brasileiro, comandar 1º BAC (Batalhão de Ações de Comandos) de Goiânia (GO), o ministro procurou o então Comandante do Exército, General Júlio Cesar de Arruda, que de pronto disse que não cumpriria a ordem por se tratar de interferência politica na tropa, esse ato negativo culminou com a exoneração de Arruda que já tinha tido discussões acaloradas com o Ministro da Justiça Dino.
A situação agora é tida pelo governo Lula como uma questão de Honra e teve a promessa do novo comandante, General Tomás, de que vai desfazer a nomeação mesmo indo de encontro a toda a liturgia do exército, isso está deixando parte da tropa inquieta. Outros nomes também estão na mira do planalto, mas Cid é o mais importante dos alvos de Lula entre os militares. O presidente quer fazer uma limpa nas Forças Armadas. Mira oficiais considerados muito alinhados com o governo anterior. Segundo apurou o Poder360, os outros vistos com desconfiança pelo chefe do Executivo são: general Dutra (Gustavo Henrique Dutra de Menezes), comandante militar do Planalto. Ele está no cargo desde julho de 2021. Militares destacaram que ele tem renome entre os oficiais pelas obras em Boa Vista (Roraima); tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, chefe do BGP (Batalhão da Guarda Presidencial), que teve discussão com alguns PMs por combater maus tratos aos manifestantes do dia 8 de janeiro dentro do palácio do planalto.