Foto: Igo Estrela/Metrópoles.
Preso após desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília, Anderson Torres foi levado para o 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará, e passou por audiência de custódia, na tarde deste sábado (14/1). Após o trâmite legal, ficou decidido que o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal permanecerá detido. A princípio, a informação era de que ele seria transferido para a Papudinha, presídio militar dentro da Penitenciária do Distrito Federal (PDF1). Porém, até a última atualização desta reportagem, Torres continuava preso no quartel da PM no Guará II.
A audiência de custódia de Anderson foi realizada por videoconferência no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop), dentro do complexo do 4º BPM. A decisão foi assinada pelo magistrado instrutor do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Airton Vieira.
Torres foi preso logo após o avião em que estava pousar em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, vindo de um voo de Miami, nos Estados Unidos, por volta das 7h15 deste sábado (14/1). De acordo com os advogados, Torres se entregou à Polícia Federal.
As forças de segurança montaram um esquema especial para receber Anderson Torres. Ao descer da aeronave, o ex-ministro foi recebido por um delegado da PF e encaminhado ao hangar da corporação no Aeroporto de Brasília.
O pedido de prisão preventiva decorre do inquérito que apura os atos ocorridos em Brasília no último dia 8. No dia dos ataques aos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, Torres estava de férias, em Orlando, nos Estados Unidos.
Autoridades suspeitam que o ex-secretário tenha facilitado a ação dos extremistas que depredaram os prédios públicos.
Na noite dessa sexta-feira (13/1), o ex-ministro havia embarcado, escoltado por policiais, no Aeroporto de Miami, utilizando máscara e boné.
Créditos: Metrópoles.