Um dia antes de assumir o cargo de ministra do Planejamento, Simone Tebet afirmou nesta quarta (4) que gostaria de montar uma equipe com diversidade, mas que tem dificuldade para contratar mulheres pretas até o momento.
“Acho que a gente tem que prezar acima de tudo pela diversidade. Estou indo para uma pasta que hoje ainda é extremamente masculina. Quero não só ter mulheres, mas mulheres pretas”, afirmou Tebet. “A gente sabe, lamentavelmente, que mulheres pretas normalmente são arrirmo de família. Trazer de fora de Brasília é muito difícil.”
Durante a entrevista, a candidata à presidência em 2022 também disse que o salário no ministério não é bom o suficiente para atrair pessoas para mudar para Brasília. Por isso, ela deve demorar a confirmar alguns nomes.
Tebet diz que falará com Haddad sobre regra fiscal e rejeita termo âncora
Na terça (3), a ministra afirmou que combinou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tratar da nova âncora fiscal a partir de quinta-feira (5), quando toma posse.
“Já conversamos sobre outros assuntos, mas ainda não falamos sobre isso”, disse à coluna Painel, da Folha de S.Paulo. Tebet acrescentou que não gosta da palavra “âncora”.
O advogado e economista Fernando Haddad assumiu o Ministério da Fazenda nesta segunda-feira (2) reafirmando o compromisso de enviar ao Congresso Nacional ainda no primeiro semestre a proposta de um novo arcabouço fiscal, em substituição ao teto de gastos.
Ele disse ainda estar “confortável” em estar numa equipe econômica com o vice-presidente Geraldo Alckmin (também titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação de Serviços Públicos).
Por Yahoo.