Entre riscos detectados pela polícia legislativa, estão presença de atirador, invasão e ameaça de explosivo
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
A polícia legislativa do Senado Federal emitiu um ofício ao interventor da segurança pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, pedindo reforço no policiamento do Congresso Nacional para a posse dos senadores, dia 1º de fevereiro, e para a sessão de abertura dos trabalhos legislativos, no dia 2.
O documento, assinado pelo diretor da Secretaria de Polícia do Senado, Alessandro Marques Martins, cita os atos que vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, quando o governo do DF negou pedidos de reforço policial.
“Ressalte-se que eventos dessa magnitude contam com a previsão de participação de diversas autoridades, e no caso da cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos, há ainda a expectativa de comparecimento dos Chefes dos Três Poderes da República”.
Na sessão do dia 2 de fevereiro, há a possibilidade da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer um discurso ao parlamento listando prioridades para o ano legislativo. Caso contrário, o governo envia o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
No ofício, datado do dia 18 de janeiro, a polícia do Senado identifica, como possíveis riscos à segurança, “invasão em áreas não autorizadas, a tomada de refém, a presença de atirador ativo, ameaça de explosivo e ainda, a sabotagem em infraestruturas críticas”.
A intervenção federal na segurança pública do DF se encerra na próxima terça-feira (31). Nesta quarta (25), com o aval do interventor Ricardo Cappelli, o GDF anunciou Sandro Avelar como o novo secretário de Segurança Pública.
O Tempo