‘Temos de levar isso não por vingança, mas pelo que a lei manda’, diz o ministro da Justiça e Segurança Pública
Foto: Divulgação/MJSP
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, disse nesta sexta-feira, 13, que as operações contra os manifestantes que participaram dos atos de vandalismo em Brasília, no domingo 8, não são “vingança” nem “perseguição política”.
“Temos de levar isso não por vingança, mas pelo que a lei manda”, afirmou o ministro, durante evento para homenagear os policiais federais que participaram das prisões dos manifestantes.
O evento foi chamado de “Cerimônia de Homenagem aos Profissionais Envolvidos na Operação de Garantia da Democracia e Preservação do Estado de Direito”. O novo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, e o interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, estavam presentes.-Publicidade-
Segundo Dino, a oposição tem de entender que “as eleições acabaram”. “As eleições são periódicas e, por serem periódicas, elas são finitas”, disse o ministro. “Pelo amor de Deus, acabou a eleição de 2022. Entendam definitivamente isto. E se preparem para a próxima. Haverá outra em 2026. E nós, os vencedores de 2022, se perdermos em 2026, vamos respeitar democraticamente o resultado, como respeitamos em 2018.”
O ministro afirmou, sem provas, que os manifestantes estariam ligados às recentes quedas de torres de transmissão de energia no país. “Esses mesmos terroristas querem deixar regiões brasileiras sem energia elétrica”, disse. “Não pensam que deixar um hospital sem energia é criminoso. E quantos milhões são gastos para evitar que terroristas destruam infraestruturas críticas. É preciso união nacional para proteger o interesse público.”
Cappelli, por sua vez, disse que tem confiança na PM-DF. “O momento não é fácil para a Polícia Militar, mas tenho certeza de que, separando o joio do trigo e fortalecendo a corporação, valorizando, a gente vai retomar a confiança de todos”, declarou.
Revista Oeste