Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que escoltaram o presidente Lula em Roraima, no sábado 21, reclamaram da suposta “ordem” da Presidência da República que proibia servir água aos policiais.
Segundo os agentes ouvidos pelo portal Metrópoles, em reportagem publicada no domingo 22, a justificativa da Presidência era que a categoria já recebe auxílio-alimentação para isso. Interlocutores dos assessores da Presidência negam essa proibição.
A relação entre Lula e a PRF parece longe de uma “trégua”. O dia a dia com o novo governo segue tenso, e a reclamação endossa as desconfianças de ambos os lados. As queixas começaram desde as exonerações de todos os superintendentes e a extinção das coordenadorias regionais.
Lula viajou para Roraima para visitar indígenas ianomâmis. Ele estava acompanhado de sete ministros, entre eles, a da Saúde, Nísia Trindade, e Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas.
Em visita à Casa de Saúde, Lula classificou como desumana a situação vivida pelos indígenas em Roraima. “Se alguém me contasse que em Roraima tinham pessoas sendo tratadas dessa forma desumana, como vi o povo ianomâmi aqui, eu não acreditaria”, disse ele. “O que vi me abalou. Vim aqui para dizer que vamos tratar nossos indígenas como seres humanos.”
Revista Oeste