A religiosa francesa Lucile Randon passou os últimos anos de vida em uma casa de repouso em Toulon, na França
A pessoa mais velha do mundo, Lucile Randon, morreu nesta terça-feira (17), aos 118 anos. A religiosa passou os últimos momentos de vida em uma casa de repouso em Toulon, na região turística de Côte d’Azur, na França.
Lucile nasceu em 11 de fevereiro de 1904 em Alès, no sul da França, uma década antes do início da Primeira Guerra Mundial. “Ela está feliz”, disse o assessor de imprensa David Tavella, em uma entrevista à AFP em abril do ano passado, quando ela tomou o posto de mulher mais velha do mundo da japonesa Kane Tanaka.
O grande objetivo da religiosa era derrotar Jeanne Calment, francesa que morreu aos 122 anos, em 1997. No dia 11 de fevereiro, Andrés, como é conhecida a religiosa, comemoraria o aniversário de 119 anos.
“Não suporto mais os convidados. Sou menos amigável”, explicou a freira à AFP no início de 2022, durante uma investigação sobre supercentenários — idosos com mais de 110 anos, que intrigam a ciência.
“Sempre me admiraram por minha sabedoria e inteligência, e agora zombam de mim porque sou teimosa”, acrescentou a mulher, que terminou a vida cega e cadeirante.
O especialista em supercentenários Laurent Toussaint afirmou, na época em que Lucile se tornou a pessoa mais velha do mundo, que a francesa era seguida “de perto” por uma polonesa, de 115 anos, que agora se tornou a mulher mais velha do mundo.
Para esse especialista, que participa da base de dados internacional da longevidade (IDL, na sigla em inglês), a freira também tem “um registo civil verificado”. No passado, já aconteceu de pessoas mais velhas abalarem os dados dessa base científica depois de se tornarem conhecidas pelo livro Guinness de recordes.
R7