Foto: Minervino Júnior/CB/D.A.Press
O ataque de manifestantes às sedes dos 3 poderes da República foi resultado de uma ebulição de disputas entre o executivo e o judiciário. Após a decisão do STF em proibir Bolsonaro de nomear o chefe da Polícia Federal, deu-se início a uma guerra fria entre os dois poderes que que acirrou a relação política no Brasil e culminou em atos extremistas de vandalismo contra prédios públicos.
Tudo isso poderia ter sido evitado com uma mediação do congresso Nacional para restabelecer os limites constitucionais de cada poder e como casa fiscalizadora com poder de fazer o que na constituição é chamado de freios e contrapesos, o presidente Rodrigo Pacheco decidiu tomar um lado e deixar “correr frouxo” como dizem em Brasília.
Isso pode custar a reeleição do parlamentar que é visto como fraco e que fazia as vontades do ex-presidente Alcolumbre o qual foi seu cabo eleitoral em seu primeiro mandato a frente do Senado.
Muitos parlamentares esperam que outro presidente que modere os poderes em uma escalada que se tornou quase que insustentável entre a esquerda e a direita faça o papel que cabe a câmara Alta. Rogério Marinho hoje é o mais cotado a fazer frente na disputa, ele é de centro, apesar de ser apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro, tem respeito de todos os setores da política brasileira, já fez parte de outros governos e é extremamente moderado, porém tem firmeza para conduzir emblóglios.