A operação de captura de Ovidio Guzmán em Culiacán deixou um saldo de 7 militares mortos e outros nove feridos no momento de sua detenção em uma residência em Jesús María, devido ao fato de que sua equipe de escolta utilizou metralhadoras calibre 50, com que atingiram um helicóptero do Ministério da Defesa Nacional, obrigando-o a pousar em emergência, informou na quinta-feira (6) o general Luis Cresencio Sandoval.
As forças de segurança mexicanas capturaram na quinta-feira Guzman, filho do chefão da prisão Joaquin “El Chapo” Guzman, provocando uma onda de violência em Sinaloa.
O secretário de Defesa disse que o saldo total da operação foi de nove militares mortos e 35 feridos, enquanto 19 membros das células do Cartel de Sinaloa também perderam a vida tentando evitar a prisão de “El Ratón”.
Sandoval explicou que na madrugada de quinta-feira (5), que uma patrulha da Guarda Nacional se deslocou ao bairro Jesús María, onde localizou seis caminhões blindados. Os membros do crime organizado se recusaram a comparecer para uma revisão e começaram um ataque contra os agentes federais.
A escolta de Ovidio López refugiou-se em três residências, desde onde continuaram o ataque contra a Guarda Nacional, utilizando metralhadoras calibre 50, para o que foi necessária a intervenção de um helicóptero Black Wahk para neutralizar as equipes de segurança do narcotraficante.
O chefe da Sedena reconheceu que os criminosos utilizaram armas de alto poder contra uma das aeronaves daquela secretaria, obrigando a um pouso forçado, porém, a perícia do piloto evitou que a tripulação sofresse um acidente grave.
Finalmente, as forças federais conseguiram prender 19 supostos agressores em uma das casas de Jesús María, onde um deles se identificou como Ovidio Guzmán, suposto líder de uma facção do Cartel de Sinaloa, provavelmente com a intenção de ser libertado, ele explicou o secretário de Defesa.
Gazeta Brasil