Os detidos respondem por 11 crimes, como associação criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito
A Polícia Federal (PF) finalizou os depoimentos dos manifestantes que estavam na frente do Quartel-General do Exército em Brasília. Das 1,8 mil pessoas detidas por supostamente participar dos atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no domingo 8, cerca de mil foram encaminhadas para o complexo penitenciário da Papuda. Outras 684 pessoas, a maioria mulheres, crianças e idosos, foram liberadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Os homens estão sendo encaminhados para o Centro de Detenção Provisória 2 e as mulheres para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (DF), segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do DF.
A PF criou um formulário para atender aos detidos. Além de informações como nome, endereço e filiação, os interrogados devem responder sobre qual cidade estavam antes de partir para Brasília, como foi o translado, qual a fonte de renda e se possuem redes sociais. A corporação também pergunta se há financiadores para a viagem à capital federal. Em caso de indicação de financiador, o interrogado deve dizer o nome e o telefone da pessoa.
Os manifestantes detidos assinaram uma nota de culpa que consta alguns crimes. Entre eles, atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição, incitação ao crime e dano ao patrimônio público.
Revista Oeste