A prefeitura do Rio de Janeiro afastou a professora Monique Medeiros do cargo de funcionária concursada da Secretaria de Educação da capital fluminense nesta quarta-feira, 25. A decisão foi publicada no Diário Oficial da cidade. Ela voltou a trabalhar no dia 12 de dezembro, tendo sido realocada no setor de almoxarifado da Secretaria de Educação do Município. Entretanto, na última segunda, 23, Monique entrou com um pedido de licença médica de 60 dias, que foi negado pela prefeitura. Nas redes sociais, o secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, afirmou que um processo de sindicância será instaurado para apurar com rigor o pedido médico. O afastamento da servidora deverá durar até a conclusão do processo administrativo.
Ferreirinha também declarou que, se dependesse dele, a professora já teria sido desligada “há muito tempo”. “Se dependesse de mim, Monique Medeiros já teria sido demitida há muito tempo, mas sabemos como a justiça demora no Brasil. Desde que aconteceu este caso absurdo, instauramos um processo administrativo, mas como ela foi solta pela justiça e ainda não houve sentença condenatória, a orientação jurídica recebida pela Secretaria é de que não há como a servidora ser afastada e ter a remuneração suspensa. Desta forma, ela retornou ao trabalho em função administrativa no almoxarifado da Secretaria, longe da sala de aula e das nossas escolas. Precisamos todos, como sociedade, cobrar mais agilidade na conclusão do julgamento para que a justiça seja feita em nome e memória do menino Henry”, escreveu Ferreirinha no Twitter.