A Procuradoria de Justiça Militar em Brasília abriu, até o momento, seis investigações preliminares para apurar a participação de militares na invasão das sedes dos três poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.
Desse total, quatro tratam do envolvimento direto de membros das Forças Armadas na invasão; uma sobre a atuação do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) e do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (1º RCG), responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto; e outra apura o envolvimento de militares na fuga dos manifestantes.
Além disso, foi instaurado, no âmbito da Procuradoria-Geral da Justiça Militar, procedimento administrativo para obter informações acerca de possíveis condutas irregulares atribuídas a militares federais nos atos de vandalismo realizados na capital federal.
Manifestantes que não aceitam a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 furaram o bloqueio da Polícia Militar e invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Diante do cenário, o presidente decretou intervenção na área de segurança do Governo do Distrito Federal até 31 de janeiro.
STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta segunda-feira (23), a abertura de mais três inquéritos para apurar a participação de envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A decisão atende a pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem como objetivo identificar os financiadores, os executores e os autores intelectuais da invasão e depredação dos prédios dos três Poderes.