Foto: Foto: International Women’s Forum.
Jovens trans arrependidos da transição de gênero pedem ajudam na internet para voltarem a ter a aparência referente ao sexo em que nasceram. Na maioria dos casos, as mudanças começaram aos 17 anos. Agora, o grupo não têm dinheiro suficiente para reverter o processo chamado “detransição”.
Depois de removerem os seios e realizarem tratamentos com testosterona, muitas mulheres conseguiram ombros mais largos, quadris retos, barba e pelos no corpo. Hoje, contudo, não se sentem mais felizes com a própria imagem.
A estudante Prisha Mosley, de 24 anos, mora na cidade Big Rapids, no Michigan. Em entrevista ao site britânico Daily Mail, ela relatou estar passando por depressão, desde que decidiu passar pela transição de gênero.
“Os médicos só querem ajudar quando você está mudando de gênero, não voltando”, observou. “Eles não têm ideia do que fazem conosco. Não há padrão de atendimento. Não há um livrinho de regras ao qual possam recorrer.”
Prisha está pedindo dinheiro na internet para reconstruir os seios, que lamenta ter removido há seis anos. A jovem já conseguiu pouco mais de US$ 7 mil, de 100 doadores. Mas a quantia não chega na metade do necessário para fazer o procedimento. Prisha também diz que as depilações a laser são muito caras e não consegue pagar.
Sites de financiamento coletivo, como o GoFundMe e GiveSendDo, registraram aumento no número de jovens trans arrependidos, conforme o Daily Mail.
Angelina Mannino, de Red Hook, em Nova Iorque, é outro exemplo. Ela pede ajuda de US$ 1,5 mil na internet para fazer remoção a laser de uma barba que continua a crescer, apesar de ela ter parado de injetar testosterona, há cinco meses. “É traumatizante toda vez que me olho no espelho”, escreveu no Twitter.
Créditos: Revista Oeste.