Foto: EVARISTO SA/AFP/JC.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse no sábado (21.jan.2023) que o chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agiu “com firmeza” em defesa da Constituição Federal. Lula demitiu o general Júlio César Arruda do cargo de comandante do Exército.
No Twitter, Gleisi declarou que o comportamento de Arruda “caracterizou insubordinação inadmissível perante ameaças à democracia e de partidarização” do Exército. “A democracia rejeita qualquer tutela sobre os poderes civis que emanam do voto popular. Crise haveria se o presidente Lula não tivesse atuado em defesa da Constituição”, escreveu.
Na manhã de sábado (21.jan), Lula articulou a demissão de Arruda por telefone com o ministro da Defesa, José Múcio. Eram pouco mais de 6h da manhã e os 2 decidiram que o melhor a ser feito seria dispensar o até então comandante do Exército.
O ministro da Defesa não quis correr o risco de criar uma crise semelhante à que se formou por causa de acampamentos em frente a QGs do Exército pelo país. Decidiu que deveria tomar uma atitude imediata por conta de uma resistência enxergada no comportamento do general Arruda.
Lula e Múcio se reuniram no início da noite de sábado (21.jan) para discutir o assunto. De acordo com o ministro, a troca no Exército veio depois de “uma fratura no nível de confiança”.
Múcio apresentou o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, de 62 anos, como substituto de Arruda no comando do Exército.
Lula se encontrou com novo comandante do Exército. Em seu perfil no Twitter, publicou:
Créditos: Poder 360.