Invasão ao Palácio do Planalto alimentou desconfianças da nova gestão com a segurança presidencial
O governo Lula exonerou o número dois na estrutura do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A demissão é parte de um grande expurgo promovido pela nova gestão em cargos chave da administração ocupados por ex-auxiliares de Jair Bolsonaro.
As desconfianças com relação ao trabalho do GSI se avolumaram após a invasão ao Palácio do Planalto no último dia 8. O GSI foi inundado nos últimos quatro anos com militares aliados de Bolsonaro sob o comando do general Augusto Heleno.
Há a suspeita no governo Lula de que antigos colaboradores de Bolsonaro no gabinete possam ter feito vista grossa para os riscos de violência nos atos do início do mês.
Em edição extra do Diário Oficial da União publicada nesta segunda, o governo anunciou a exoneração do general Carlos José Russo Assumpção Penteado da função de secretário-executivo do GSI– o segundo cargo da hierarquia do órgão.
Ele foi homem forte na gestão de Heleno no gabinete. O general deixa o posto para trabalhar como adido no gabinete do comandante do Exército.
Para o seu lugar no GSI, foi nomeado o general Ricardo José Nigri. A nomeação foi assinada por Geraldo Alckmin, já que Lula está em viagem ao exterior.
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