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Aproximadamente 80% da população da China foi infectada pelo coronavírus desde que o país afrouxou as rígidas medidas restritivas adotadas pelo governo, de acordo com o epidemiologista-chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China, Wu Zunyou.
Pelas redes sociais, o cientista afirmou, neste sábado (21/1), que a alta taxa de imunidade conferida pela infecção deve livrar o país de uma nova onda de Covid-19 nos próximos dois ou três meses.
Wu Zunyou reconhece que o aumento do número de pessoas viajando para as comemorações do Ano Novo Lunar, celebrado neste domingo (22/1), deve impulsionar a circulação do vírus e aumentar o número de infecções, mas ele considera improvável uma segunda onda de Covid-19 no curto prazo.
Autoridades de saúde temem que mais pessoas fiquem doentes, pressionando ainda mais o sistema de saúde chinês, especialmente nas áreas rurais, com infraestrutura limitada.
Há aproximadamente um mês, o país abandonou a política de Covid zero, onde a população teve que seguir a política mais rígida de enfrentamento da pandemia do mundo. As restrições foram abrandadas depois de uma série de protestos.
Dados do governo mostram que cerca de 60 mil pessoas morreram com Covid-19 nos hospitais na última semana. Autoridades em saúde acreditam que o número seja ainda maior, uma vez que o governo chinês ficou conhecido por subnotificar casos.
Créditos: Metrópoles.