Foto: Divulgação/MC Donalds.
O Índice Big Mac, divulgado pela revista britânica The Economist, indica que o dólar no Brasil deveria custar R$ 4,27. A publicação compara os preços do famoso sanduíche do McDonald’s em diferentes países ao redor do mundo.
A revista considerou o preço do Big Mac nos Estados Unidos (US$ 5,36) e a cotação do dólar no Brasil em dezembro para chegar ao percentual. No Brasil, o sanduíche custa, em média, US$ 4,44 (R$ 22,53), segundo o índice.
Ou seja, considerando o preço do Big Mac nos EUA e a cotação do dólar no Brasil usada no levantamento, a moeda brasileira está subvalorizada 17,2% frente ao dólar. A cotação do real seria de R$ 4,27 se respeitasse o percentual.
O QUE É O ÍNDICE
A medida foi criada pela publicação em 1986 como método de avaliação da estabilidade de moedas pelo mundo –baseado na teoria da paridade do poder de compra. O dólar americano serve como “âncora” para a medição. O custo atual do Big Mac nos EUA é de US$ 5,36.
À época, o sanduíche foi escolhido pela ampla disseminação do restaurante ao redor do mundo. Logo, o índice –que, na prática, não é 1 indicador preciso– busca identificar uma relação entre as taxas de câmbio e o valor de mercadorias que as moedas podem comprar.
Por exemplo: se 1 Big Mac custa US$ 5 nos EUA e R$ 20 no Brasil, significaria dizer que a paridade entre as moedas é de 1:4, caso o câmbio e os valores dos hambúrgueres tenham uma relação perfeita e sem desvalorizações.
A partir do preço em que o Big Mac é vendido nas lojas de determinado país, é possível comparar com o preço que ele deveria custar segundo o índice. Se o sanduíche custar mais caro do que deveria, a moeda está subvalorizada em relação ao dólar. Se for mais barato, a moeda está sobrevalorizada.
Créditos: Poder 360.