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A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, vai à Polícia Federal, em Brasília, na segunda-feira (23), entregar o celular pessoal dele para perícia. Ibaneis foi alvo na sexta-feira (20) de mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a defesa do governador, ele vai entregar o aparelho para que o mandado de busca seja integralmente cumprido. Ele não estava na capital federal quando as equipes policiais foram até a casa dele, ao escritório de advocacia em que ele atuou e ao Palácio do Buriti, sede do governo local.
O chefe do executivo local foi afastado em meio às investigações sobre os ataques que ocorreram na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro, quando extremistas invadiram a sede do Congresso Nacional, do Supremo e do Palácio do Planalto. O ex-secretário de segurança Anderson Torres está preso por suspeita de omissão ou facilitação dos atentados.
Ibaneis afirma que Torres, que estava nos Estados Unidos no dia das depredações, não estava de férias e deveria estar cuidando da segurança pública de Brasília. Antes de ser detido, pelas redes sociais, o ex-secretário negou ter se omitido em relação aos ataques.
Reeleito nas eleições de 2022, o governador disse acreditar ter havido sabotagem de policiais militares durante os atos de vandalismo que depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do STF. Por meio dos advogados que o representam, Alberto Toron e Cléber Lopes, Ibaneis alega ter recebido informações incorretas sobre as ações de segurança na Esplanada dos Ministérios.
Créditos: R7.