Foto: Reprodução / Exército/VEJA.
Cotado, durante a transição, para o ser o Comandante do Exército, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste, fez, em cerimônia na última quarta-feira, 18, uma defesa enfática do resultado das últimas eleições. O evento era em homenagem aos soldados mortos no Haiti.
A fala de quarta-feira, do general Tomás, foi contra a participação política do Exército. Para ele, o papel é “ser uma instituição de Estado, apolítica e apartidária”, que defende a democracia.
O comandante do Sudeste afirmou que o Brasil passa por um “terremoto político”, estimulado pelas redes sociais “sem freio, e todos nós somos escravos”. O general afirmou ainda que a democracia inclui alternância de poder. “É o voto, e quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna”.
Em um momento de tentativa de pacificação com os militares, após as manifestações de 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na última sexta-feira, 20, com os representantes das Forças Armadas.
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