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O valor de moedas e cédulas em espécie em circulação no Brasil subiu 1% em 2022. Dados do BC (Banco Central) mostram que o volume de recursos aumentou de R$ 339 bilhões em 2021 para R$ 342,3 bilhões em 2022 –alta de R$ 3,3 bilhões.
O estoque aumentou depois de o país registrar em 2021 o 1º ano de queda na circulação desde 1994, quando o Plano Real foi criado. Recuou 8,5% em relação a 2020. Ainda assim, o crescimento de 1% foi o menor registrado na série histórica, o que evidencia a maior participação de meios digitais nas formas de pagamento.
A alta de 1% também foi menor do que a inflação de 2022, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 5,79%. O estoque de R$ 342,3 bilhões também é inferior ao registrado em 2020, de R$ 370,4 bilhões.
Segundo dados do Banco Central, eram 7,68 bilhões de cédulas e 29,48 bilhões de moedas em circulação no Brasil em 2022. No fim de 2021, os números eram menores: 7,65 bilhões e 28,64 bilhões, respectivamente.
Há R$ 184,7 bilhões em cédulas de R$ 100 circulando, o que representa o maior estoque em valores. Já a moeda de R$ 0,10 tem mais unidades: 7,8 bilhões, totalizando R$ 776,6 milhões.
Lançada em setembro de 2020, a nota de R$ 200 tem 121,5 milhões de unidades, que equivalem a R$ 24,3 bilhões.
MEIOS DIGITAIS
A participação do Pix no volume total de pagamentos subiu para 10,7% no 2º trimestre de 2022. Era de 8,8% em 2021 e 0,9% em 2020. Os saques caíram de 4,4% para 2,7% em 3 anos.
No Brasil, o Pix é, desde março de 2021, a modalidade de operação financeira mais usada. Em novembro de 2022, foram 2,6 bilhões de transferências, contra 349 milhões de boletos –o 2º colocado. A ferramenta digital viabilizou os pagamentos de baixos valores de forma fácil, imediata e gratuita, o que beneficia microempreendedores e usuários em geral do sistema bancário.
Créditos: Poder 360.