O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Argentina fechou o mês de dezembro com alta 5,1% na comparação com novembro, o que deixa o país com inflação de 94,8% em 2022 na comparação anual, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Em dezembro, o avanço foi puxado pelos setores de restaurantes e hotéis (+7,2%); bebidas alcoólicas e tabaco (+7,1%); serviços domésticos (+5,9%); e transportes (+5,8%) – devido ao aumento nos combustíveis.
Em setembro o banco central argentino fez uma projeção de que o ano terminaria com o índice de preços em alta de 95%. Para 2023, a perspectiva é de que a taxa de inflação anual do país sul-americano deve chegar a 84%, e cair para 63% em 2024. Em 2021 o país registrou índice de 50,9%.
Após a divulgação da inflação, o banco central do país comunicou que considera manter inalterada a taxa de juros – em 75% – para “contribuir com a desaceleração gradual da inflação em médio prazo, consolidando a estabilidade financeira e cambiária”, diz a nota.
A autoridade monetária diz ainda que ratifica seus objetivos de reduzir a taxa anual de inflação e de “construir um processo que reestabeleça a confiança na moeda local como reserva de valor, preservando a estabilidade monetária e cambial”.
No domingo (8), o ministro da Economia do país, Sergio Massa, disse que a economia da Argentina crescerá “significativamente” mais de 3% em 2023. O último PIB (Produto Interno Bruto) divulgado pelo Indec apontou crescimento de 0,8% e novembro, e 5,9% no terceiro trimestre de 2022.
Com informações de CNN Brasil