Durante o “boom” das varejistas na bolsa em 2020, as ações da Americanas registraram o pico do seu valor. Em agosto daquele ano, um papel da empresa era vendido a R$ 122,90, sua máxima histórica.
O valor de mercado da empresa era de pouco mais de R$ 66 bilhões naquele momento, de acordo com levantamento da TradeMap, a pedido do site g1.
Com base no fechamento do pregão da última segunda (16), a Americanas já perdeu de lá pra cá R$ 64,36 bilhões em valor de mercado. As ações da empresa acumulam uma queda de 98,42%.
Até ontem, a Americanas valia R$ 1,75 bilhão, depois de despencar quase 40% em um dia e seu papel valer R$ 1,94.
Embora as ações da empresa tenham atingido sua mínima histórica nesta semana, após o rombo de R$ 40 bilhões descoberto, a Americanas já vinha vivendo um período difícil com seus papéis há vários meses.
Antes do anúncio do rombo bilionário, em 11 de janeiro, a varejista valia cerca de R$ 10,82 bilhões. Ontem, a empresa valia R$ 1,75 bilhão.
A queda da Americanas começou com a piora no cenário macroeconômico brasileiro, que afetou todas as varejistas da bolsa de valores.
A piora aconteceu por conta da pandemia de Covid-19, inflação elevada, alta nos juros e baixo crescimento. Em 1 ano, as ações acumulam desvalorização de 93,44%.
Desde o anúncio do rombo bilionário, a desvalorização foi acentuada e, apenas 5 dias depois, as ações já recuaram 79,9%.
Gazeta Brasil