O senador Styvenson Valentim (Podemos) foi o único da bancada do Rio Grande do Norte que votou contra a PEC do rombo, a proposta de emenda à Constituição que autoriza um furo no teto de gastos de R$ 200 bilhões por dois anos para e outras promessas de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O voto contra de Styvenson ocorreu apenas no 2º turno da votação. No 1º turno, quando foi aprovado o texto-base, o senador potiguar havia votado a favor. Pelas redes sociais, ele afirmou que votou contra na 2ª rodada porque um destaque (proposta de mudança) apresentado pelo Podemos foi rejeitado. A emenda queria reduzir o tempo de validade do estouro no teto de gastos, para apenas um ano, e também o valor do furo. “O voto derradeiro foi não”, disse Styvenson.
Os outros dois senadores potiguares – Jean Paul Prates (PT) e Zenaide Maia (Pros) – votaram a favor da proposta defendida pelo presidente eleito Lula.
No segundo turno, foram 64 votos a favor e 13 contra — a maioria da base bolsonarista —, placar semelhante ao do primeiro turno, de 64 e 16. A proposta precisava de 49 dos 80 votos na Casa antes de seguir para a Câmara.