Uma americana de 42 anos foi presa no condado de Isabella, no estado de Michigan, após meses fazendo bullying contra a própria filha pela internet. De acordo com as investigações, Kendra Gail Licari enviava mensagens para a adolescente a chamando de nomes pejorativos, além de usar discurso de ódio e palavras violentas. Ela também é acusada de perseguir a polícia local, segundo a rede de televisão NBC.
De acordo com o veículo, de setembro de 2021 a fevereiro deste ano, Licari enviou centenas de mensagens maldosas para a filha e o rapaz que ela namorava. Em algumas delas, a mulher sugeria que eles se matassem.
Kendra também teria disfarçado a própria localização, alterando softwares de VPN (rede privada virtual, na sigla em inglês), que são responsáveis por criptografar as conexões de internet a fim de que o usuário não seja identificado. Dessa forma, as mensagens enviadas por ela eram registradas como se tivessem sido mandadas por vários números e códigos, situados em área diferentes.
Investigação policial
O xerife do condado de Isabella pediu ajuda ao FBI (Departamento Federal de Investigação) para investigar caso. Durante as apurações, especialistas conseguiram ligar as mensagens a um endereço IP localizado em Mount Pleasant, onde Kendra Gail Licari vive, e a um usuário que abriu o link com um iPhone. O único número que tinha conexão com qualquer pessoa ligada ao caso era o da mulher de 42 anos.
Quando os detetives confrontaram a mãe da vítima com as informações encontradas, no dia 10 de agosto deste ano, ela insistiu que não havia enviado as mensagens. Licari alegou que “pegou a ideia” das primeiras ameaças recebidas pela filha e começou a enviar as próprias mensagens.
A mulher ainda pediu para que a polícia não tornasse o caso público, porque ela não queria que os colegas de escola “interagissem de forma negativa” com a filha.
Além de perseguição a menores de idade, Kendra Licari também é acusada de utilizar um computador para cometer crime e por obstrução de justiça. A pena máxima pela perseguição, também conhecido como crime de “stalking” é de 5 anos de prisão.
g1