Fotos: Valter Campanat | Agência Brasil e Marcelo Camargo I Agência Brasil
A disputa pela presidência do Senado Federal tem o atual presidente da casa, senador Pacheco (PSD-MG), contra o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) e o senador Eduardo Girão (Pode-CE).
Pacheco tem o apoio do partido do presidente eleito Lula (PT), de seu partido e aliados. Marinho é o candidato da oposição, ligado ao presidente Bolsonaro(PL) e seus correligionários, porém não é concenso pois se discute se ele faria o Enfrentamento necessário com o STF contra o chamado ativismo judicial.
Já Girão, que se mostra mais propenso a encarar uma agenda de garantias dos direitos fundamentais a qualquer custo, pois para o senador, a liberdade de expressão e de imprensa não pode ser tolhida com o pretexto de que se tem um limite imaginário usado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em suas decisões. O senador ainda está articulando a sua candidatura que deverá ter dificuldades tendo em vista que Eduardo Girão votou contra pautas do governo Bolsonaro. Com o recesso do legislativo, os postulantes aproveitam para se articular politicamente. Interlocutores do Senado afirmam que Marinho tem, por enquanto, tem 25 votos dados como certo, mas ja chegou a ter 35. São necessários 41 votos para eleger o presidente da casa. Por isso, a reeleição de Pacheco pode estar assegurada.
Já na Câmara dos Deputados, a disputa pela reeleição está mais tranquila para o presidente Arthur Lira (PP-AL). Conhecido por ser um bom articulador político, Lira não tem nenhum adversário a sua altura e conta com o apoio de Lula. Ele precisa de maioria absoluta dos votos (257). As eleições para as mesas diretoras do Congresso Nacional acontecem no início de fevereiro, logo após a reabertura dos trabalhos legislativos, previsto para o dia 2 do mês.