Foto: Ricardo Stuckert
Com a presença do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Brasília nesta semana, as negociações sobre a composição da Esplanada foram intensificadas. Além das escolhas óbvias que Lula quer manter sob controle – Fazenda, Casa Civil e a pasta da articulação política –, o PT comunicou que não abre mão dos ministérios da área social: Saúde, Educação e Desenvolvimento Social.
Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), ainda não há nenhuma divisão e a definição só deve sair após a diplomação de Lula, agendada para 12 de dezembro. “Não tem ainda nada pronto, nenhum desenho, nenhum espaço definido, e vamos definir isso, acredito, depois da diplomação”, afirmou Lopes nesta sexta-feira (2/12).
“O que o presidente Lula tem dito sobre isso? Você tem os aliados e nós queremos formar, sim, uma frente ampla. Ou nós convencemos os aliados que alguns espaços têm outros partidos, até o próprio PT que reivindica, ou então teremos que ceder. É convencer ou ceder”, continuou o líder.
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