Foto: REUTERS/Tom Brenner.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou na sexta-feira (2/12) um projeto de lei para evitar a paralisação ferroviária antes do Natal. A medida já havia sido aprovada pela Câmara e pelo Senado norte-americanos.
Durante a cerimônia de assinatura, o presidente afirmou que a legislação “encerra uma difícil disputa ferroviária e ajuda a nossa nação a evitar o que, sem dúvida, seria uma catástrofe econômica em um momento muito ruim do calendário”.
O líder norte-americano afirmou que foi uma decisão difícil ratificar a legislação, mas disse que “era a coisa certa a fazer no momento” para “salvar empregos, proteger milhões de famílias trabalhadoras de danos e destruição e manter a cadeia de suprimentos estável durante os feriados”.
Na quinta-feira (1º/12), o Senado dos EUA aprovou a proposta por 80 votos a 15 que estabelece um acordo provisório de contrato, firmado em setembro, com 12 sindicatos que representam 115 mil trabalhadores ferroviários. A aprovação na Câmara se deu no dia anterior, por 290 votos a 137.
A proposta assinada por Biden estabelece um aumento salarial de 24% em 5 anos e um pagamento extra anual de US$ 1.000 (cerca de R$ 5.000, na cotação atual). A medida também permite a ida dos funcionários a consultas médicas durante o trabalho. O projeto já foi aprovado por 8 dos 12 sindicatos envolvidos.
Entretanto, a proposta de permitir dias de licença-médica remunerada não foi aprovada pela Câmara. O mandatário do Estado afirmou que “essa luta não acabou” e que continuará trabalhando para que a medida, que é reivindicada pelos sindicatos da categoria, seja aprovada no Congresso.
Créditos: Poder 360.