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Interlocutores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana afirmam que o presidente eleito tem mencionado alguns nomes que estariam já definidos para seu Ministério ou para o primeiro escalão de seu governo. É preciso prudência com essas informações, vazada sempre “off the records” (sem que seja esclarecida a fonte), pois o próprio Lula afirmou com ironia na entrevista coletiva desta sexta-feira (2), que “tudo que as pessoas falarem é bom que vocês [os jornalistas] publiquem porque aí eu fico sabendo”.
Na coletiva, Lula ora indicou que anunciará os nomes a partir da sua diplomação, em 12 de dezembro, ora afirmou que pode fazer algum anúncio na próxima semana.
Nas reuniões políticas e no jantar desta sexta na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO), em Brasília, o presidente eleito teria confirmado a alguns de seus interlocutores os nomes de ministros que já decidiu, e cujas indicações têm sido ventiladas na imprensa.
A lista tem seis nomes: Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), José Múcio Monteiro (Defesa), Mauro Vieira (Itamaraty|), Paulo Pimenta (Comunicações ou Secretaria de Governo) e Marina Silva (como ministra do Meio Ambiente ou Autoridade Climática).
No espírito da conversa irônica com os jornalistas, Lula disse na coletiva que “quando eu chegar em casa vou fazer um compacto de tudo que saiu na televisão, de tudo que saiu na imprensa, porque quem sabe vocês montaram um ministério para mim com nomes que eu nem tinha pensado”.
As listas de ministeriáveis que têm circulado e publicadas nas mídias tem mais de uma dezena de pessoas e incluem nomes como Alexandre Padilha, Simone Tebet, Sílvio Almeida, Sônia Guajajara, Tereza Campelo, Arthur Chioro, Márcio França, Randolfe Rodrigues, Aloizio Mercadante, Rui Costa e Jaques Wagner.
Uma “ministeriável” que saiu das listas é a presidenta do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que continuará à frente do partido, segundo Lula informou na mesma entrevista coletiva desta sexta.
Créditos: Revista Fórum.