Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado.
O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) criticou, em pronunciamento nesta quinta-feira (15), a atuação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que, segundo ele, não permitiu investigações no sistema eleitoral brasileiro.
O parlamentar destacou que “é chocante como as respostas são rápidas, automatizadas, para negar uma simples investigação”, acrescentando que parece “tudo combinado”.
— Ele não permite que as investigações sejam feitas. As urnas eletrônicas, estão sendo demonstrados problemas. E ele não quer investigar, porque ele sabe que deve ter o rabo preso — afirmou.
De acordo com o senador, é um absurdo o que está acontecendo no Brasil. “Ele disse que seguiu os pilares da liberdade de imprensa, de manifestação do pensamento, da integridade do sistema eleitoral. Então pergunto: como explicar a censura dos Parlamentares que tiveram suas contas retidas? Como explicar? Isso é liberdade de imprensa? A censura prévia à Jovem Pan? O que dizer das afirmações feitas sobre as manifestações populares, que rapidamente se tornaram “atos antidemocráticos”?, questionou o Heinze.
Heinze também lamentou a indicação de Aloizio Mercadante para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
— Estamos numa situação tão complexa que as coisas mais absurdas estão acontecendo com uma naturalidade que impressiona. Ex-ministro investigado, ativo em campanha presidencial, é indicado para presidir uma empresa pública. O Brasil mal superou os efeitos negativos da pandemia na economia e estamos dispostos a ampliar o rombo — criticou.
Créditos: Agência Senado.