Foto: Luís Macedo/Câmara dos Deputados
Robinson Barreirinhas foi secretário-adjunto de Negócios Juridícos da prefeitura de São Paulo; associação nacional de auditores vê “desprestígio”
A Unafisco, associação nacional dos auditores fiscais da Receita Federal, divulgou nota na noite desta quinta-feira (22) criticando a escolha de Robinson Barreirinhas (foto) como futuro chefe do Fisco.
Barreirinhas foi secretário-adjunto de Negócios Jurídicos da prefeitura de São Paulo durante a gestão do petista Fernando Haddad —futuro ministro da Fazenda do governo Lula, a quem o secretário da Receita Federal responderá.
Segundo a associação, a escolha de Barreirinhas “coloca a administração tributária como o único órgão de Estado sem um nome de carreira como chefe”.
“O sentimento dos auditores fiscais pode ser resumido em uma palavra: desprestígio! Como se o principal órgão de fiscalização e arrecadação do país não tivesse quadros capazes ou confiáveis para dirigi-lo”, prossegue a nota da Unafisco.
A entidade acrescenta, porém, que os auditores fiscais estão “abertos ao diálogo com o futuro secretário da Receita Federal e dispostos a colaborar na integração, em todos os sentidos, com outros cargos do ministério a que estamos vinculados”.
O Antagonista