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O desembargador João Batista Moreira, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), rejeitou um recurso da Advocacia Geral da União (AGU) contra a suspensão da compra de veículos blindados da Itália pelo Exército. O juiz citou o fim do governo Bolsonaro como justificativa para vetar a aquisição.
Moreira também mencionou a fragmentação de contratos como motivo para o impedir do negócio. Os militares queriam importar 221 unidades do blindado. A primeira remessa teria 98 unidades dos blindados. “Sabemos muito bem que a técnica de fragmentação muitas vezes serve apenas ao objetivo de vencer resistência”, argumentou o magistrado, na quinta-feira 8.
A decisão faz parte de processo que interpelou o gasto com equipamentos militares, depois do contingenciamento de gastos em ministérios.
Revista Oeste