Deputados do União Brasil têm defendido a instauração de um processo disciplinar para tentar expulsar o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, do partido após ele ter negociado a adesão da agremiação à base petista sem o aval das principais lideranças da sigla no Congresso.
Na nova composição ministerial, Lula concedeu duas pastas ao União: Turismo e Comunicações. Uma terceira, apesar de ter ido para o governador Waldez Góes (PDT), é considerada da cota pessoal de Alcomumbre.
A articulação irritou os principais integrantes do União no Congresso, que viram no movimento uma ação exclusiva do parlamentar amapaense. Para eles, esses dois ministérios não ajudaram Lula a obter votos do União na Câmara; no Senado, dos dez parlamentares, apenas um é visto como integrante da base do futuro governo.
Assim, já há um movimento de deputados da Câmara de pedir a expulsão de Alcolumbre por ter atuado em desacordo, inclusive, com presidente da Executiva Nacional da sigla, Luciano Bivar, que há três semanas negociava diretamente com Lula a adesão do União ao governo petista.
O Antagonista