Em manifestação enviada à ministra Cármen Lúcia, do STF, a Procuradoria-Geral da República pediu a rejeição a uma queixa-crime movida pela procuradora Monique Cheker contra o presidente Jair Bolsonaro.
Para a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, não há “indícios mínimos” de que Bolsonaro cometeu o crime de calúnia contra Monique.
No começo do ano, em uma entrevista à Jovem Pan, o presidente acusou a procuradora de fraudar provas para acusá-lo de crime ambiental, em 2012. Naquele ano, Bolsonaro foi autuado por pescar ilegalmente na Estação Ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Na manifestação, Lindôra argumentou que a denúncia apresentada contra Bolsonaro nesse caso foi arquivada pelo STF. Afirmou ainda que “não se pode cassar, pela via penal, a liberdade de pensar, refletir, expressar e criticar”. Para a vice-procuradora-geral da República, o presidente “apenas exerceu direito de crítica”, o que não é crime.
Créditos: O Antagonista.