O MST mandou uma carta para Lula e defendeu a distribuição de terra dos latifúndios, principalmente nas proximidades das cidades, “para que se multipliquem as famílias camponesas produtoras de alimentos”. Por outro lado, exige a criação de um Plano Nacional de Reflorestamento.
Os sem terra também reivindicam mecanismos de aumento de renda, como o bolsa família e reajustes do salário mínimo. Outro ponto é o estímulo da agroecologia, com o intuito de produzir alimentos saudáveis, “sem agredir a natureza, gerando mais empregos e melhorando a produtividade física das lavouras”.
O MST criticou o garimpo e as mineradoras, alegando que os dois setores seriam responsáveis pela depredação “do meio ambiente e riqueza natural apenas em função do lucro privado”. O grupo também pede a criação de um programa de implementação de máquinas agrícolas para agricultura familiar. Além das reivindicações, a carta alegou que o aumento da desigualdade social se aprofundou após o governo Dilma Rousseff (PT) e com “os quatro anos de um governo neoliberal com praticas fascistas e autoritária”. O MST afirmou ainda que irá combater todas as formas de discriminação contra negros e LGBT e alegou que esses preconceitos foram “alimentados pelo bolsonarismo fascista”.
Durante o governo de Bolsonaro, houve uma redução de invasões coletivas de terra, em comparação com governos petistas.
Gazeta do Povo