A Alphabet, dona do Google, vai pagar cerca de U$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) para resolver uma queixa apresentada por 40 Estados norte-americanos sobre alegações de que a empresa rastreou ilegalmente a localização dos usuários. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 14, pelo gabinete do procurador-geral de Michigan.
Segundo a agência de notícias Reuters, as investigações dos últimos meses descobriram que os aplicativos ligados ao Google continuavam a rastrear informações sobre os usuários, mesmo depois da desativação das funcionalidades.
“Quando os consumidores tomam a decisão de não compartilhar dados de localização em seus dispositivos, eles devem poder confiar que uma empresa não rastreará mais todos os seus movimentos”, afirmou Tom Miller, procurador-geral do Estado de Iowa, nos EUA. “Este acordo deixa claro que as empresas devem ser transparentes na forma como rastreiam os clientes e cumprem as leis de privacidade estaduais e federais.”
Além do pagamento, os procuradores-gerais determinaram que o Google deverá ser mais transparente com o rastreamento de dados a partir de 2023. Os Estados do Texas, Indiana, Washington e o Distrito de Columbia processaram a empresa em janeiro, pelo que chamaram de “práticas enganosas”, que invadem a privacidade dos usuários.
Em defesa, o porta-voz do Google, Jose Castaneda, alegou que a empresa de tecnologia realizou melhorias nos últimos anos. “Resolvemos essa investigação baseada em políticas de produtos desatualizadas que alteramos anos atrás, disse.