foto: EFE/EPA/Italian Ministry of Culture
Segundo os arqueólogos, as 24 peças que foram localizadas vão ajudar a ‘reescrever a história’ sobre a transição da civilização etrusca para o Império Romano
Arqueólogos descobriram na Toscana, Itália, 24 estátuas de bronze de mais de dois mil anos de idade. Segundo eles, a descoberta, classificada como uma das mais significativas já feitas no Mediterrâneo, vai ajudar a “reescrever a história” sobre a transição da civilização etrusca para o Império Romano. As peças estavam em uma antiga fonte termal e foram localizadas em perfeito estado. Sua conservação se deve a proteção natural feita pela lama. Juntas as estátuas estavam outros objetos de bronze e cinco mil moedas em ouro, prata e bronze, informou o ministério nesta terça-feira, 8. Como prova da importância do achado, o ministério anunciou a construção de um novo museu na área para abrigar as antiguidades. O responsável pela escavação, Jacopo Tabolli, declarou que a descoberta, que representa o maior depósito de bronze desta época da Itália, foi significativa porque lança uma nova luz sobre o fim da civilização etrusca e a expansão do Império Romano na Itália central de hoje, entre os séculos II e I a.C. Algumas das estátuas que foram encontradas representam figuras humanas inteiras de divindades, enquanto outras são de partes e órgãos individuais do corpo, que teriam sido oferecidos como oferendas votivas aos deuses para intervenção para curas médicas através das águas termais, informaram as autoridades italianas.