Esta semana continua a rodada de reuniões entre funcionários do Ministério do Comércio e diretores de empresas que fabricam produtos de consumo de massa (alimentos, bebidas, higiene e limpeza) para finalizar uma lista de cerca de 1.000 preços que serão congelados por 120 dias para colocar em prática um limite de 4% ao mês para os reajustes do restante dos produtos.
“A medida é uma lista de preços fixos para 120 dias mais uma trajetória de preços que dá uma certa previsibilidade”, explicou fonte oficial. A intenção do secretário de Comércio é oficializar a medida para esta semana e não esperar até os primeiros dias de dezembro como havia sido projetado no início das negociações. Até agora, as empresas apresentaram listas de produtos para serem incluídos na lista de preços congelados e aguardam o reembolso. Alguns tiveram que fazer contrapropostas para responder a pedidos específicos.
Trabalha-se em uma lista de cerca de 1.000 preços que serão congelados por 120 dias e na colocação em prática de um limite mensal de 4% para reajustes no restante dos produtos.
Enquanto isso, uma pesquisa da consultoria LCG mostrou um aumento médio nos preços dos alimentos de 0,7% para a primeira semana de novembro, a taxa da semana anterior manteve-se constante. O índice de alimentos e bebidas pesquisado (que inclui cerca de 8 mil produtos) apresentou inflação mensal de 7,1% na média das últimas 4 semanas e de 5% no final do mês.
As categorias de hortaliças e laticínios tiveram inflação média mensal de dois dígitos: 10,8% para hortaliças e 10,1% para laticínios. Atrás ficaram itens como panificação, cereais e massas (8,8%); frutas (8,6%); e condimentos (7,5%), entre outros.