Na tarde de hoje, Bolsonaro e Zema devem participar de um evento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)
O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiu emprestar ao presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), seu capital político para ajudá-lo no segundo turno.
O governador convidou prefeitos dos 853 municípios do Estado a ajudar na campanha eleitoral do presidente. Até agora, a adesão está em aproximadamente 600 prefeitos, disse Marcos Vinicius Bizarro (PSDB), prefeito de Coronel Fabriciano (MG) e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM).
“Os prefeitos de forma individual vão apresentar apoio irrestrito ao governador em relação às políticas que o Zema adotar. Eu sou um deles. Acho que o Estado vive uma recuperação dos estragos feitos pelo governo do Fernando Pimentel (PT), de 2015 a 2018, e não podemos perder o risco de perder tudo isso”, afirmou o prefeito.
Os prefeitos já começaram a divulgar vídeos nas redes sociais defendendo a continuidade das políticas adotadas. “Hoje os prefeitos gozam de credibilidade que foi dada pelo governador quando passou a pagar em dia. Temos credibilidade com a população”, observou Bizarro.
Na tarde de hoje (6), Bolsonaro e Zema devem participar de um evento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), para o setor industrial entregar ao candidato à Presidência propostas para o desenvolvimento da indústria no Estado. A expectativa é que outros governadores que anunciaram apoio a Bolsonaro também participem do evento.
Durante o evento, previsto para começar às 16h30, Zema deve convidar Bolsonaro a participar de um evento em Belo Horizonte com os prefeitos apoiadores no dia 14. O candidato deve vir ao Estado pelo menos três vezes antes do dia 30, quando ocorre o segundo turno.
Em Minas, o candidato à reeleição também conta com o apoio do senador Carlos Viana (PL), do senador eleito Cleitinho Azevedo (PSC) e do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL) para fazer campanha, principalmente no interior do Estado, especialmente na região Norte, onde Lula liderou em votos no primeiro turno.